sábado, 28 de abril de 2012

Minuto do Chefe 03: A História de Ging Gang Goolie





Boa Tarde queridos IRMÃOS DE IDEAL!!

Muitos aqui(principalmente a velha guarda), devem conhecer a canção “Ging Gang Goolie” que é uma das mais conhecidas e cantadas em todo o mundo. Talvez poucos saibam, mas ela foi criada pelo nosso Poderoso Chefão do movimento escoteiro, Lord Robert Stephenson Smith Baden Powell, com o intuito de permitir que todos pudessem cantar, por isso ela não é escrita em nenhuma língua existente.

E a história por ele criada é ainda mais fantástica, vejam só:


Numa escura e longínqua selva Africana existe uma lenda que conta a história do “Fantasma do Grande Elefante Cinzento”.
Todos os anos após a época das grandes chuvas, o fantasma do elefante surgia da bruma pela madrugada e vagueava pela selva. Quando chegava a uma aldeia parava, levantava a tromba e cheirava… “func”!
Depois decidia se atravessava a aldeia ou se a contornava. E, se ele atravessasse a aldeia, significava que o ano ia ser mau, haveria fome, doenças e as colheitas seriam péssimas devido à seca, pestes ou quaisquer outras desgraças, mas se pelo contrário ele contorna-se a aldeia, significava que o ano seria próspero.
A aldeia de Wat-Cha tinha sido atravessada pelo fantasma durante três anos consecutivos e as coisas começavam a ficar realmente más para os habitantes.
O chefe da aldeia, Ging-Gang, e o pagé da tribo, Sheyla, estavam bastante preocupados, uma vez que o dia do elefante estava de novo a aproximar-se, então juntos decidiram que era preciso fazer alguma coisa para que o fantasma não voltasse a atravessar a aldeia.
Os guerreiros da aldeia, que eram homens grandes como hipopótamos rechonchudos, usavam escudos e lanças e decidiram que iriam se colocar no caminho do elefante para o assustarem, fazendo barulho com as suas lanças e escudos, mas por sua vez, os discípulos de Sheyla iriam fazer magia para afastar o elefante agitando os seus bastões mágicos.
Estes bastões tinham pendurados diversos enfeites e ao abaná-los faziam barulho… shalliwalli, shalliwalli, shalliwalli!
Finalmente o dia da visita do elefante cinzento chegou! Muito cedo, os habitantes levantaram-se e reuniram-se à porta da aldeia. De um lado estava Ging-Gang e os seus guerreiros, do outro estava Sheyla e os seus discípulos. Enquanto esperavam a chegada do fantasma, os guerreiros começaram a cantar baixinho os feitos heróicos do seu chefe… Ging gang goolie, goolie, goolie, goolie, watcha, Ging gang, goo, Ging Gang goo… Os discípulos de Sheyla não quiseram ficar para trás e começaram também a cantar… Heyla, Heyla Sheyla, Heyla sheyla Heyla ho, Heyla, Heyla sheyla, Heyla sheyla Heyla ho… e ao mesmo tempo abanavam os seus bastões… shalliwalli, shalliwalli, shalliwalli.
De repente surgiu da névoa o fantasma do grande elefante cinzento que ouvindo os cantos levantou a tromba e respondeu oompa, oompa, oompa… À medida que o elefante se aproximava, os guerreiros começaram a cantar mais alto e a fazer barulho com as suas lanças a bater nos escudos…
“Ging gang goolie, goolie, goolie, goolie, watcha,
Ging gang, goo, Ging Gang goo…”
Os discípulos de Sheyla levantaram-se e começaram a sua mágica para espantar o animal…
“Heyla, Heyla sheyla, Heyla sheyla Heyla ho, Heyla, Heyla sheyla, Heyla sheyla Heyla ho…”
e ao mesmo tempo abanavam os seus bastões…
“shalliwalli, shalliwalli, shalliwalli.”
Impressionado com tanto barulho o elefante começou a dar a volta a aldeia continuando a berrar…
“oompa, oompa, oompa…”
Houve grande alegria entre os habitantes e todos juntos começaram a cantar…
Ging gang goolie goolie goolie goolie watcha,
Ging gang goo, ging gang goo.
Ging gang goolie goolie goolie goolie watcha,
Ging gang goo, ging gang goo.
Hayla, oh hayla shayla, hayla shayla, shayla, oh-ho,
Hayla, oh hayla shayla, hayla shayla, shayla, oh.
Shally wally, shally wally, shally wally, shally wally,
Oompah, oompah, oompah, oompah.
Fonte: Revista Leader com o título “The Great Grey Ghost Elephant”, edição de Junho/Julho 1991, página 7.

SAPS!!!

G.E. Rio das Cobras 181º


Nenhum comentário:

Postar um comentário